TERRENO
Sou pés descalços
E mãos vazias
Pisando no Barro que sou
Tocando no pó que serei.
Não quero asas,
Essa falsa liberdade.
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PRECIPITAÇÃO
Choveu
No dia em que a paixão
Foi lançada em oferenda
Ao mar
Na tarde em que a esperança
Se quebrou em meio às ondas
Do mar
Na noite em que o mar
Se encheu de oferendas
A esperança, em meio às ondas
Choveu.
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POEMA TORTO
Escrevo este poema torto
Desdentado e vagabundo
Para que o cujo,
Assim como todos os ditos
Possam tropeçar feio
Sorrindo Bonito.
Só bem depois do feito,
Meio que sem jeito
Olharei se mais alguém
Dele ou com ele
Achou graça também.
[Raony tem 24 anos, é um Arquiteto e Urbanista paraibano que projeta em João Pessoa, faz mestrado em Natal e ensina no Sertão da Paraíba. Escreve quase sempre no percurso das viagens]
POESIA
Para tudo há um tempo
17/05/2012 11:17A serenata
17/05/2012 10:52FAIXA GAZA.
12/05/2012 20:16A escrivã na cozinha
24/04/2012 19:12Ladainha
23/04/2012 10:01Tópico: POESIA
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